Donatella
A mansão Volkova era um lugar imponente, mas acolhedor. No centro do salão privado, um grande lustre de cristal lançava uma luz quente que dançava sobre o piso de mármore polido. A lareira crepitava suavemente, aquecendo o ambiente e dando uma aura de tranquilidade à reunião que estava prestes a acontecer.
Victoria estava em pé próxima à janela, olhando para o jardim coberto pela neve. Seus olhos, atentos, acompanharam o som dos meus passos quando entrei na sala. Ela virou-se com um pequeno sorriso, um gesto que trazia confiança e cumplicidade.
— Donatella. — Sua voz era suave, mas havia um tom de alívio. — Eu sabia que você viria.
Fechei a porta atrás de mim, o clique da tranca soando mais alto do que o normal no silêncio. Caminhei até ela, tirando o casaco e pendurando-o na cadeira próxima antes de responder.
— Você sabia que eu não teria outra escolha. — Respondi, com um pequeno sorriso também.
Victoria fez um gesto para que eu me sentasse no sofá de veludo a