- Então fique quietinha aí, não se mexa, senão meu ferimento vai rasgar ainda mais. - Ele disse isso com tanta convicção que era difícil rebater naquele momento.

- Você!

A enfermeira, que estava por perto, viu a cena e prontamente se adiantou, empurrando a cadeira de rodas em direção ao quarto do hospital!

Ao chegarem ao quarto, o médico correu para verificar o ferimento de Felipe.

A ferida rasgada voltou a sangrar, e os punhos de Gisele se fecharam levemente. Era difícil para ela imaginar como aquele homem havia aguentado até agora...

Com Gisele presente, Felipe colaborou o tempo todo, seu olhar fixo nela, enchendo ela de ternura.

Gisele desviava o olhar, ignorando ele, e olhava para o médico ao lado.

- Como ele está?

- Não podemos deixar que o ferimento se mova de novo, é essencial que ele coopere conosco, senão a lesão pode piorar!

Todos valorizam a própria vida, o médico nunca tinha visto alguém tão desprendido assim.

- Ok, obrigada, doutor. - Após agradecer, Gisele viu a equipe mé