Esposa Dominante Demais, CEO Busca Recasamento
Esposa Dominante Demais, CEO Busca Recasamento
Por: Helena Almeida
Capítulo 1
- A senhora pulou do prédio! - Gritou uma empregada, sua voz ecoava incessantemente.

Gisele Júnior sentia apenas dor, como se seus órgãos estivessem sendo rasgados...

Vagamente, ela avistou a mulher de pé junto à janela, ostentando uma postura vitoriosa, era sua sogra, Nanda Frota!

- Felipe Lopes, me salve... - Murmurou Gisele.

Na desolação, ele ainda era a primeira pessoa que ela pensava.

A fofoca pela cidade dizia que Felipe não amava ela, o casamento deles era uma aliança comercial. Com a morte da sua mãe, sua posição como “Sra. Lopes” estava em perigo e aquele dia havia chegado.

No entanto, apenas Gisele sabia que amava Felipe por uma década inteira, não pelo título de “Sra. Lopes”, mas por ele.

Agora, seu amor irrestrito daqueles dez anos poderia chegar ao fim.

O sangue escorria por baixo dela, manchando suas roupas. Sua visão ficou cada vez mais turva, a escuridão dominou e ela desmaiou completamente.

...

Depois de uma duração desconhecida, uma dor intensa reviveu ela na cama do hospital.

Abrindo os olhos, antes que ela pudesse reagir, uma voz profunda e sedutora veio do lado.

- Acordou? - Disse Felipe, apático.

A voz familiar fez seu corpo se enrijecer um pouco.

Num instante, tudo o que aconteceu apareceu em sua mente. Seus dedos claros apertaram com firmeza o cobertor.

Antes, mesmo que ele fosse bastante frio, ela, como uma mariposa para a chama, perseguia ele de modo imprudente. No entanto, assim que ela obteve o acordo de divórcio assinado por ele e foi empurrada do prédio por Nanda, não havia mais necessidade disso.

Esse amor não correspondido terminou, o que fez ela perder tudo. O amor que transbordava antes agora estava vazio, deixando apenas amargura.

- Oi, ex-marido. - Cumprimentou Gisele, com um tom áspero.

Aquelas palavras fizeram os lábios de Felipe se contorcerem e suas têmporas pulsaram. Seu olhar mudou de leve.

- Você estava encenando um ato de suicídio pulando? - Zombou Felipe.

- Eu disse que fui empurrada, você acredita em mim? - Disse Gisele. levantando a cabeça e olhando com zombaria para ele.

- Você acha que eu acreditaria em você? - Retrucou Felipe.

Ela forçou um sorriso amargo, lábios se curvando em sua face quase transparente. Fez uma pergunta tola.

- Gisele, você deveria saber que não importa o que diga ou explique, é inútil. - Continuou Felipe.

Uma lágrima escorreu em silêncio por sua bochecha, mas dava para queimar sua pele...

Aguentando a dor, Gisele abriu os olhos avermelhados, sem coragem de olhar para ele...

De repente, passos ecoaram. Uma aura fria se aproximou. Toda a luminosidade na frente dela foi bloqueada por uma figura imponente.

Em seguida, um laudo médico foi jogado na frente dela.

- Infelizmente, depois de todos esses anos, seus elaborados planos acabaram sendo em vão! - Zombou Felipe, com um rosto frio e impiedoso.

Gisele olhou para o laudo com uma linha de palavras gélidas: Gravidez interrompida aos cinquenta e seis dias.

Tremendo, ela pegou o laudo. Um pedaço fino de papel parecia tão pesado quanto ouro e as palavras simples eram como espinhos afiados, perfurando a parte mais macia de seu coração.

Ela estava grávida?

Seu período estava atrasado, mas pensava que era devido a irregularidades, mas no fim estava grávida!

Ela carregou o filho dele, mas por apenas cinquenta e seis dias, apenas cinquenta e seis dias curtos!

Num instante, as lágrimas jorraram como uma represa rompida.

Ela chorou, os ombros tremiam, mas o homem à sua frente permaneceu indiferente, como se assistisse a uma peça que ela mesma dirigia.

- Gisele, você já encenou o suficiente? Você matou essa criança! - Repreendeu Felipe.
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