ELA
— Acalme-se, este é o seu povo agora! — Ele disse, em voz baixa, quando atravessávamos o bosque. Eu podia ver os imensos portões de metal ladeados por altas torres de vigia. Uma enorme muralha isolava o território na ala leste, a principal do clã e por onde iríamos chegar.
Era o costume, ele disse.
Mais uivos, mais sirenes, mais batidas no peito pelos guardas e os portões começaram a abrir lentamente. Era um costume estranho para mim, mas era bonito, eu conseguia enxergar o fundamento de tal tradição.
Estava ansiosa, mal podia conter os nervos. Este seria o meu novo lar, o meu povo, a quem eu faria uma promessa de proteger e cuidar por ser Luna para sempre.
Era o costume, eu sabia.
No entanto, saber que as coisas acontecem de acordo com tradições que existiam a