ELA
— Espera! Espera! — Disse forçando o meu pé no chão para que o Alfa parasse de andar.
Ele estava me puxando pela mão, e ainda que tentasse me soltar, era como se ele fosse feito de pedra, não cedia e nem sentia minha oposição.
— O que foi? — Perguntou, me olhando com aquela cara de gelo inexpressiva e magnética.
— Eu preciso ir ao banheiro! — A minha bexiga já estava doendo e o Alfa permaneceu me encarando sem dizer nada.
— Escuta, você mora numa barraca grande e talz, não sei se vocês fazem no mato, feito lobos, mas sem banheiro, não dá.
O rapaz de nome Antero, cujos olhos voltaram ao castanho, mal escondeu o riso.
— Vamos! — Disse o Alfa voltando a andar e me puxando pela mão.
Eu parecia uma criança sendo puxada pelos pais, com os meus passos bem menores do que os dele, e o bruto nem se deu conta de que eu estava meio andando e meio correndo para acompanhá-lo.
E eu nem sou tão baixinha assim, ele que é gigante, deve ter quase dois metros de altura, sem falar em todos esses múscu