Quando o grupo saiu, pelo “caminho da serpente”, Ares ficou para trás comigo, me segurando firme. Seu rosto enfiado no meu pescoço, me cheirando.
Ainda bem que passei perfume….
As suas mãos em volta da minha cintura apertavam-me contra ele, e lentamente a respiração dele voltou ao normal.
— O que foi, Ares? — Perguntei quando me dei conta que ele não pretendia me soltar.
— Você me assustou, fêmea!
— Eu? Mas eu não fiz nada!
— Eu te vi com Derik no bosque.
Revisei mentalmente o que falei e fiz para me assegurar de que estava limpa, e como ele não lê pensamentos, estava tranquila para me indignar.
— Estava me espionando?
— Não! Espionava o Derik.