Melody tentou levantar a cabeça, mas uma dor lancinante atravessou sua espinha. A intensidade era insuportável, irradiando por cada parte de seu corpo, tornando cada tentativa de movimento um tormento, como se estivesse afundando no concreto frio sob ela.
A sensação de vulnerabilidade a atingiu com força, algo que ela nunca havia experimentado antes. Sua mente correu em busca de respostas, tentando desesperadamente entender o que estava acontecendo, mas tudo estava nublado, fragmentado, como um pesadelo do qual não conseguia acordar.
— Onde... estou? — Ela tentou perguntar, mas suas palavras saíram como um sussurro fraco, carregado de dor. A garganta seca e o gosto amargo de sangue metálico em sua boca apenas intensificaram a sensação de impotência.
O silêncio respondeu. Ninguém ao redor, ninguém para oferecer qualquer explicação. Apenas as correntes ao redor de seu corpo vibravam, enviando novas ondas de dor a cada movimento, a cada tentativa falha de se libertar. O metal frio contra