Cidade de Deus – Rio de Janeiro – Brasil
Adilsinho pegou toda a quantidade de dinheiro que podia, se sobrou algumas dezenas de notas no cofre, foi muito até. Ele estava destinado a levar ao fundo do poço tudo aquilo que parecia já estar no seu limite. Não haveria mais volta, sabia que não teria solução seu gravíssimo erro. Então a única saída agora, seria fugir. E para isso iria precisar de bastante dinheiro.
Ninguém mais saberia de sua existência.
Após reabastecer a sua carteira – literalmente, Adilsinho fechou a porta do escritório e correr de forma apressada para seu carro, deixando até algumas notas caírem de sua mochila que mal dava para fechar de tanto dinheiro em seu interior.
Girou a chave na ignição de seu veículo, por três vezes tentou sem êxito dar a partida. O cheiro da gasolina estava forte e se misturava ao cheiro doce e agradável do perfume que despejara em seu interior horas mais cedo. Finalmente a partida fora concedida, e saiu com pressa, cantando pneu com violência