Capítulo 8
Vincenzo cambaleou de volta para a mansão, com o coração tomado pela dor e pela confusão.

O lugar estava completamente silencioso. Ele desceu os pesados degraus até a adega e o cheiro forte de sangue e morte o atingiu como um soco.

Onde antes Avelina estava trancada, agora não havia nada. O chão estava coberto de manchas de sangue seco, escuras e profundas.

Ele caiu de joelhos, as mãos tremendo enquanto tentava limpar as marcas, como se pudesse fazer o sangue voltar para o corpo dela.

— Avelina... Avelina, onde você está? Responda... Eu errei... eu errei tanto...

O grito dele ecoou pela adega vazia, rasgando o ar e a alma.

Mas a única resposta foi o silêncio.

Até que uma voz fria, porém familiar, rompeu a quietude:

— Pare de procurar. Avelina já se foi.

Vincenzo estremeceu. Virou-se devagar e viu sua mãe, Maria, parada no alto da escada.

Ela o encarava com uma expressão de puro desprezo, dizendo em voz firme e cortante:

— Eu descobri tudo. Lúcia é uma farsante desde o início.

Ele empal
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