Vincenzo cambaleou de volta para a mansão, com o coração tomado pela dor e pela confusão.
O lugar estava completamente silencioso. Ele desceu os pesados degraus até a adega e o cheiro forte de sangue e morte o atingiu como um soco.
Onde antes Avelina estava trancada, agora não havia nada. O chão estava coberto de manchas de sangue seco, escuras e profundas.
Ele caiu de joelhos, as mãos tremendo enquanto tentava limpar as marcas, como se pudesse fazer o sangue voltar para o corpo dela.
— Avelina... Avelina, onde você está? Responda... Eu errei... eu errei tanto...
O grito dele ecoou pela adega vazia, rasgando o ar e a alma.
Mas a única resposta foi o silêncio.
Até que uma voz fria, porém familiar, rompeu a quietude:
— Pare de procurar. Avelina já se foi.
Vincenzo estremeceu. Virou-se devagar e viu sua mãe, Maria, parada no alto da escada.
Ela o encarava com uma expressão de puro desprezo, dizendo em voz firme e cortante:
— Eu descobri tudo. Lúcia é uma farsante desde o início.
Ele empal