A armadilha estava montada. Em menos de doze horas, a máquina da Fonteine havia orquestrado a mentira: um comunicado de imprensa falso, uma conta bancária de caridade aberta para o "Fundo Daniel Silva de Bolsas" e um escritório de advocacia de fachada em Manhattan, pronto para receber a "avó" do garoto.
Patrícia, no comando de seu arsenal digital, era a nossa vigilante. “Senhora Fonteine," Patrícia relatou, sua voz calma vindo pelo intercomunicador da Sala de Crise. "Elizabeth (mãe de Peter) deixou a residência dela há três horas. Ela está em um carro alugado, rastreando a rota para Manhattan. Não está sozinha."
"Vargus está com ela," Ethan concluiu, tenso.
"O rastreamento via satélite não indica Vargus no carro," Patrícia corrigiu. "Mas há um segundo carro, seguindo-a com precisão tática. É a marca de Marcus. O intermediário está agindo como segurança e escolta, garantindo que Elizabeth chegue ao destino com a caixa."
"E a caixa," eu disse. "Vargus vai querer a caixa na sala d