Os amplos degraus de pedra se estendiam desde a entrada da casa até a porta da frente, flanqueados por sebes altas e quadradas, enquanto árvores e arbustos meticulosamente podados decoravam o caminho. Atrás de mim, o vasto gramado parecia se estender até o horizonte.
— O que acha da sua nova casa? — Gojou pousou uma mão pesada no meu ombro, e eu me esforcei para não demonstrar desconforto. Mais uma vez, ofereci-lhe apenas um sorriso de lábios apertados e um aceno breve.
Enquanto ele desaparecia no interior da mansão, permaneci onde estava, hesitante. Não sabia ao certo por que não o segui. Fugir era impossível. Eventualmente, eu teria que entrar, mas prolongar esse momento parecia um pequeno ato de rebeldia contra o destino.
— Vai entrar ou não? — A voz rouca de Ryuu ao meu lado me tirou dos pensamentos. Ele me lançou um olhar impaciente, bufando quando não respondi de imediato. — Tenho trabalho a fazer.
Senti meu humor azedar instantaneamente.
— Estou te atrasando? — respondi, um toq