&Ryuu&
Com um suspiro exausto, rolei para fora da cama e fui até onde minha esposa agora dormia, encolhida no pequeno sofá. A expressão amarga em seu rosto, mesmo adormecida, deixava claro que aquele sofá não era, de forma alguma, confortável para ela. Pequeno demais para acomodá-la adequadamente, parecia uma prisão em vez de um refúgio.
Abaixei-me e, com cuidado, passei os braços sob seus ombros e joelhos, erguendo-a do sofá. Ela era leve, mas ainda assim senti um leve esforço ao levantá-la. Sua cabeça repousou contra meu ombro, e a respiração quente dela roçou minha mandíbula, provocando uma sensação inesperada. Mesmo dormindo, Beatrice parecia uma pequena fera, a carranca ainda visível em suas feições. Era quase cômico como ela mantinha essa expressão de fúria, mesmo em seu sono.
Lembrei-me de suas explosões de raiva, das palavras afiadas e das mãos que gesticulavam freneticamente, como se o ar ao redor dela pudesse ser moldado pela força de sua indignação. Qualquer outra mulher, e