Quando Sheila achava que já havia enfrentado o pior, a vida lhe reservava mais surpresas. Mal havia atravessado a cancela do condomínio de luxo, seus olhos captaram, no estacionamento reservado para visitantes, alguns carros que lhe eram familiares. Sheila respirou fundo enquanto conduzia lentamente seu carro, aproximando-se da sua casa.
Estacionou o carro, desligou o motor e, sem pressa, procurou as chaves dentro da bolsa. Antes mesmo de sair do veículo, viu a porta principal se abrir e Denise caminhar em sua direção.
— Oi, Sheila. Tenho tentado ligar-te. O que aconteceu com o teu celular? — Denise perguntou assim que a alcançou.
— Está no modo silencioso. Estava numa reunião no escritório dos advogados e me esqueci de mudar quando saí. O que houve?
— Olha, não precisas entrar lá. Podemos ficar no teu carro ou ir a algum lugar até esse circo terminar — disse Denise, com o rosto carregado de preocupação.
— Que circo? — Questionou ela, mas ja adivinhando o que poderia ser depois de ver