Estava decidido a ignorar qualquer sugestão de Fernanda naquele fim de semana, mas ela conseguiu me puxar para mais uma de suas ideias torturantes: uma loja chique de roupas de bebê.
Algo em mim já sabia que isso acabaria mal, mas Fernanda nunca se deixava intimidar por meu humor ácido.
— Isaías, vamos, não é grande coisa, você precisa se preparar para isso — ela insistiu, puxando-me pelo braço como se eu fosse uma criança teimosa.
Revirei os olhos, sentindo o sangue ferver.
Eu já tinha deixado claro que não via necessidade nisso, mas aparentemente, o meu “não” não era suficiente para ela.
— Fernanda, eu não preciso disso! — soltei, tentando afastar meu braço da mão dela.
— Se eu quisesse passar meu tempo olhando essas... baboseiras de roupinhas, eu faria isso sozinho.
Ela lançou-me um olhar como se eu estivesse falando uma completa insanidade.
— Isaías, é o seu filho. Você precisa começar a pensar nisso. Ter um mínimo de sensibilidade e se conectar com essa ideia.
Eu ri, mas foi u