A semana parecia interminável, e a pressão de tudo que estava acontecendo com Fernanda parecia que ia explodir no meu peito a qualquer momento.
Tentar lidar com isso em meio ao trabalho, à minha própria vida, estava me exaurindo.
Tudo o que eu queria era um pouco de paz, mas parecia um pedido impossível.
Então, uma manhã fria trouxe uma reviravolta que eu não esperava.
— Isaías, é a Fernanda. Eu não estou bem... Preciso que você venha aqui, por favor — a voz dela parecia fraca, mas havia um tom de urgência que me fez sentir um aperto no estômago.
Vesti-me às pressas, saindo de casa com uma preocupação que eu não conseguia esconder.
Ao chegar ao hospital, fui recebido pelo caos: médicos e enfermeiros corriam de um lado para o outro, um clima pesado pairava no ar.
Quando finalmente a encontrei, ela estava deitada numa cama, com o rosto pálido e uma expressão de dor que era difícil de ignorar.
— O que aconteceu? — perguntei, sentindo a preocupação transbordar na minha voz, mesmo com