A brisa do mar acariciava meu rosto enquanto observava Alice brincar nas ondas.
O sol começava a se pôr, tingindo o céu de laranja e rosa, como uma promessa de novos começos.
Havíamos chegado ao nosso novo lar, e por um breve momento, a sensação de alívio tomou conta de mim.
Mas à medida que a luz do dia diminuía, a realidade de minha decisão começou a se assentar sobre meus ombros.
Alice pulava nas ondas, rindo e gritando com a alegria contagiante das crianças.
Seu cabelo molhado colava-se em seu rosto, e seu sorriso iluminava a praia como o sol que se despedia.
Eu queria que aquele momento durasse para sempre.
Queria guardar aquela imagem em minha mente, como um farol em meio à tempestade.
Mas a dúvida ainda me acompanhava.
Eu me perguntava se havia feito a escolha certa.
Deixar para trás minha vida anterior significava não apenas me afastar de Isaías e Fernanda, mas também abrir mão de um mundo que conhecia tão bem.
Um mundo que, embora complicado e doloroso, ainda trazia me