Ela cambaleou para frente, como se a terra tivesse sido retirada debaixo de seus pés.
A mulher que antes estava cheia de graça e sorrisos agora estava em pânico, incapaz de manter a compostura.
Ela desabou no chão, a expressão de um ser humano completamente derrotado, sua máscara de perfeição quebrada em pedaços.
E eu só pude sentir um prazer amargo, um triunfo por finalmente fazer justiça.
Agora, todos veriam quem ela realmente era.
Com um movimento brusco, tomei o microfone.
Minha voz saiu cortante e cheia de desprezo:
— Doutora Fernanda Foley, você acha que poderia me enganar, não é? Acha que poderia me fazer de tolo e esconder sua maldita traição por todo esse tempo? Eu sabia que algo estava errado, sabia desde o começo, mas você não pensou que eu teria coragem de expor tudo, não é?
Ela olhou para mim, os olhos inchados de raiva e medo.
Tentou se levantar, mas as pernas tremiam como se a dor do que estava acontecendo a tivesse paralisado.
Eu não sentia um pingo de pena,