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No hospital, recebo atendimento e o enfermeiro enfaixa o meu pulso, após constatar a torção.

Aguardo em um quarto, enquanto espero o médico vir e me dar alta, assim posso retornar para casa.

Escuto uma batida na porta, em seguida ela é aberta e o meu pai, Fernando, adentra o cômodo:

— Está bem agora? — ele se aproxima, ficando em pé em minha frente.

—Sim, foi apenas um susto. — sorrio fracamente. Os remédios que fui medicada estão ajudando a diminuir a dor.

— Ótimo. — ele diz aliviado e continua — Eu liguei para a Luna e expliquei o ocorrido. Logo, a sua mãe e ela devem chegar.

— Obrigada, pai. Não consegui contato com a mãe e a Luna. — explico — Obrigada por vir.

— Estou sempre aqui para você. — o meu pai fala.

A porta do quarto é aberta violentamente, permitindo que eu não precise dar uma resposta ao meu pai; Luna e a minha mãe, Maria Helena, aparecem em meu campo de visão.

— Lana, filha! Como você está? — a minha mãe pergunta, preocupada.

— Como isso aconteceu?
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