Congelei por um segundo. O nome “Leila” era um lembrete da mãe que eu tentava esquecer, alguém que causou uma cicatriz profunda em mim e em Dominic. Eu respirei fundo e fechei os olhos por um instante antes de responder.
— O que ela quer?
Luther deu de ombros. — Não sei. Só disse que precisa falar com você antes do jogo.
Eu hesitei. A última vez que vi minha mãe tinha sido semanas atrás no hospital, e não foi uma boa conversa. Mas ignorá-la não resolveria nada. Levantei-me, ajustei a camisa do uniforme e esperei minha mãe de pé. Assim que a vi, senti o velho nó se formando em minha garganta.
Minha mãe parecia deslocada ali, usando o uniforme do time, os cabelos loiros caídos sobre os ombros. Ela sempre foi uma mulher bonita, jovem demais para ter filhos da minha idade e de Dominic. E, ainda assim, ali estava ela, carregando o peso de anos de abandono.
— Ei, Merrick.
— O que você quer, mãe?
Ela soltou um suspiro profundo, enquanto suas mãos inquietas se entrelaçavam nervosamente. — Eu