Rick levantou uma sobrancelha, parecendo não acreditar no que ouvia.
— Eu ainda não estou acreditando nisso. Gustavo, devagar? Você é um pegador.
Lorena interrompeu, com um sorriso sarcástico.
— Pegador? Então pode cair fora mesmo, minha amiga não vai ser mais uma na sua lista.
Gustavo, visivelmente desconcertado, tentou explicar sua situação.
— Sim, por isso não consegui tomar uma atitude ainda, porque com a Camila é diferente.
Lorena se aproximou dele, com o olhar afiado.
— Diferente como? Você gosta dela?
Gustavo suspirou, seu olhar suavizando.
— É um sentimento que nunca senti antes. Sei que já tive várias mulheres, mas pela Camila, estaria disposto a mudar isso. Tenho vontade de conhecê-la melhor, de ter ela ao meu lado, mas tenho medo de machucá-la. Você sabe a vida que eu levo, não quero colocar ela no meio disso, não quero trazer ela para o meu mundo.
Lorena o encarou por um momento, refletindo sobre suas
Camila, percebendo a tensão se espalhar pela conversa e sem querer ver os meninos tão nervosos, decidiu intervir. Ela sentiu o peso dos olhares e queria deixar tudo claro para todos.— Meninos, sabemos como vocês são superprotetores comigo e com a Lorena, então preferi não contar nada antes — disse Camila, sua voz mais firme, mas ainda com um tom de suavidade. Ela olhou para Gustavo rapidamente antes de continuar. — Queria ter certeza de que o Gustavo era a escolha certa antes de apresentá-los a vocês.Gustavo, por dentro, estava questionando tudo aquilo. Ele olhava para os meninos, sentindo-se desconfortável, ainda mais com os olhares penetrantes que recebia.Que porra esses dois são dela? Será que ela já pegou eles?Camila, sentindo a necessidade de dar um passo à frente, fez um gesto com a mão, tentando devolver a leveza à situação.— Então, vamos às apresentações oficiais agora. Gustavo, esses são os melhores amigos, meu e da Lorena. E
Aviso de conteúdo: Este capítulo contém cenas de sexo explícito e conteúdo adulto (+18). Leitura não recomendada para menores de idade ou pessoas sensíveis.Ao chegarem na casa de Camila... O vento suave da noite trazia uma sensação de frescor, e as luzes da casa, amareladas e aconchegantes, iluminavam o caminho até a porta.— Chegamos. Você não vai entrar? — Camila perguntou, com um sorriso provocante, enquanto olhava para ele do outro lado do carro.Gustavo respirou fundo, sentindo a tensão crescente no ar. Ele observava os lábios dela se moverem com facilidade, mas sua mente estava longe da fala dela. Ele estava mais focado naquilo que aconteceria a seguir, no desejo que crescia a cada segundo.— Tem certeza, Camila? Porque se eu entrar, eu não sei se vou conseguir me segurar — ele respondeu, o tom de voz grave, quase como se fosse um aviso.Camila riu baixinho, com uma provocação no olhar. Não era
Aviso de conteúdo: Este capítulo contém cenas de sexo explícito e conteúdo adulto (+18). Leitura não recomendada para menores de idade ou pessoas sensíveis.Gustavo observava cada reação de Camila, fascinado pelo modo como seu corpo respondia ao toque dele. Seus gemidos escapavam de seus lábios como uma doce melodia, e ele percebeu o prazer misturado a uma pitada de desejo intenso.Com lentidão, seus lábios deslizaram pelo pescoço dela, descendo pelo colo até encontrar seus seios. Sua língua traçou caminhos suaves e provocantes pela pele sensível, saboreando cada arrepio que provocava. Então, sem pressa, continuou explorando, deixando uma trilha de beijos pelo ventre dela até chegar ao seu centro de prazer.Ele a sentiu estremecer sob seu toque, o corpo se arqueando levemente em resposta ao calor de seus lábios. Com um beijo profundo e úmido, ele a envolveu, saboreando seu clitóris inchado. Sua língua se moveu habi
Aviso de conteúdo: Este capítulo contém cenas de sexo explícito e conteúdo adulto (+18). Leitura não recomendada para menores de idade ou pessoas sensíveis.Camila subiu sobre ele, seu corpo moldando-se ao dele. Lentamente, foi se encaixando, deslizando sobre sua ereção, sentindo cada centímetro preenchê-la completamente. Ele segurou sua cintura, guiando seus movimentos, e tomou sua boca em um beijo profundo, abafando seus gemidos contra seus lábios.Seus dedos firmes deslizaram pelos cabelos dela, puxando com força, enquanto sua boca explorava o pescoço delicado, deixando pequenas marcas na pele quente. Camila, entregue ao momento, deslizou as unhas pelas costas dele, deixando ali suas próprias marcas, como se quisesse cravá-lo nela para sempre.Ela sorriu entre um gemido e provocou.— Me fode com força… Eu quero mais, Gustavo.Ele fechou os olhos por um instante, lutando contra a vontade de se perde
Enquanto isso, na casa de Lorena, o dia começava com uma tranquilidade rotineira. Lorena despertou na cama sozinha, o silêncio da casa invadindo o quarto. A luz suave da manhã entrava pelas cortinas, iluminando o ambiente de forma acolhedora. Ela espreguiçou-se e, sem pressa, levantou-se, seguindo para a área do banheiro para sua higiene matinal. O som do chuveiro e o aroma do sabonete perfumado preenchiam o ar enquanto ela se preparava para o dia.Enquanto ela estava se arrumando, o aroma do café fresco começou a invadir a casa. A mistura de café recém-preparado com o leve cheiro de panquecas fritas trazia uma sensação acolhedora, que logo a fez sorrir.Ao entrar na cozinha, o cheiro ficou ainda mais intenso.— Bom dia, Margô. — Lorena disse com um sorriso suave, encontrando a cozinheira que preparava o café da manhã.— Bom dia, senhora Lorena. — Margô respondeu com um sorriso gentil, sempre atenta ao que a patroa precisasse.— Hum... Você fez pan
O tempo passou em um piscar de olhos, e agora, Lorena estava no final de sua gestação. Ao longo desses meses, muitas coisas aconteceram. Camila e Gustavo finalmente assumiram o namoro e estavam mais apaixonados do que nunca, a felicidade deles transbordando a cada dia. Enzo, por sua vez, estava de paquera com Nina; os dois tinham saído juntos várias vezes, trocando carícias e se divertindo, mas nada sério ainda havia sido oficializado entre eles.A gestação de Lorena fora tranquila, e ela se cuidava com dedicação. Rick fazia o possível para mantê-la afastada dos assuntos da máfia, mas, às vezes, ela o via chegar em casa com a camisa suja de sangue, o olhar tenso. Ela evitava questioná-lo, preferindo não se preocupar ainda mais com os riscos que ele corria em seu mundo de sombras.Após muitas entrevistas, Lorena finalmente contratou duas pessoas para ajudar com a limpeza e organização da casa, além de uma outra para auxiliar Margô na cozinha. Margô adorava a ajuda extra
Nesse momento, Gustavo apareceu por trás de Camila, envolveu-a em um abraço caloroso e beijou suavemente a sua orelha.— Oi, minha linda. — Disse ele, a voz suave e acolhedora.Rick se acabou de rir, olhando para Camila com uma expressão divertida.— Você precisava ver sua cara, Camila, desesperada quando disse que o Gustavo tinha ido para longe. — Rick comentou, sem conseguir controlar a risada.Camila, rindo também, deu um tapinha de leve no braço de Rick, mas com um sorriso travesso.— Você é um idiota. — Disse ela, ainda brincando, mas com um brilho nos olhos.Rick sorriu de volta, mas a seriedade de sua expressão voltou rapidamente.— Você tem sorte de ser a melhor amiga de Lorena. — Ele disse, mas o sorriso brincalhão voltou logo depois.Gustavo se inclinou para perto de Camila, falando em seu ouvido com um tom de voz suave, mas firme.— Camila, cuidado com o que você fala com o Rick. — Ele sussurrou, os olhos fixo
— Lorena, você está fazendo bem. Agora, eu preciso que você faça força — a voz do Dr. Gabriel soou firme e segura, como se ele fosse a âncora em um mar revolto. Ele já estava lá, esperando, com sua expressão tranquila, dominando a situação com uma serenidade que parecia quase sobrenatural.Lorena apertava com força a mão de Rick, que se mantinha ao seu lado, com o rosto transbordando preocupação e amor. O suor escorria pela testa de Lorena, seu corpo tremer de dor e exaustão, mas ela seguia em frente. Ela sentia o calor das mãos de Rick, seu toque como um farol de luz em meio à tempestade de emoções e sensações que a envolviam.— Você consegue, meu amor — Rick sussurrou em seu ouvido, suas palavras quase inaudíveis, mas cheias de emoção. Ele não sabia como aliviar sua dor, mas sabia que estar ali, ao lado dela, era a única coisa que podia fazer.Cada contração vinha como uma onda, forte e implacável. O som do monitor cardíaco, que ecoava pela sala, parecia ritma