- Ah!
Noemia soltou um grito agudo. No instante em que pensou que Leo a seguraria, ele retrocedeu inconscientemente. Só então, já tarde demais, estendeu a mão para ampará-la.
Evidentemente, era tarde demais. Noemia caiu pesadamente no chão, torcendo o tornozelo. Uma onda de dor a inundou e seu rosto empalideceu imediatamente.
Ana, do lado de fora, não conseguia ver claramente o que estava acontecendo dentro e perguntou, preocupada:
- O que houve? Você se machucou?
Noemia havia torcido o tornozelo e a dor era tão intensa que ela não conseguia falar. No entanto, mais do que a dor física, era a decepção em seu coração que a fazia sofrer mais.
Naquele momento em que caiu, a reação instintiva de Leo tinha sido se afastar. Se fosse no passado, ele a teria segurado.
- Não se preocupe, ela só caiu por acidente. - Leo tentou acalmar Ana.
Justo quando Ana ia dizer algo mais, o elevador, abalado pelo impacto anterior, deslizou para baixo novamente. Isso de certa forma aliviou a situação estranha