Ana pensava em como Leo andou sem rumo, dando voltas, pensando que ele estava perdido. Não imaginava que ele estava fazendo isso para consumir todo o combustível e parar o carro. Ela ficou um pouco assustada com a realização.
- Não percebi o que estava acontecendo até agora. - Ana mordeu o lábio, observando a expressão indiferente de Leo, finalmente compreendendo por que suas roupas estavam encharcadas de suor... "Então é isso."
- Já passou. - Leo estendeu a mão, segurando a pequena mão fria de Ana.
- Não se preocupe, estou acostumado com isso. - Disse ele.
Ana queria perguntar mais detalhes, mas ao ver a expressão imperturbável de Leo, como se fosse uma ocorrência comum, seu coração inexplicavelmente se apertou.
- Você é tão experiente, isso não é a primeira vez, não é? - Perguntou ela.
Leo sorriu.
- Quando o casal, Bruno e Rafaela, ainda estava vivo, os métodos que usavam eram muito mais cruéis. - Explicou ele.
Ana ficou em silêncio. "É verdade, se não fosse assim, não teria sido a m