- Eu... trouxe-lhe uma xícara de café!
Ana hesitava, não sabendo como expressar seu verdadeiro objetivo.
Mas a perspicácia de Leo era afiada como uma lâmina, ele viu através de suas intenções com um único olhar. - Diga, o que mais há?
Essa mulher, que, normalmente, fugia dele como um rato de um gato, agora se esforçava para ser amigável sem motivo aparente. Definitivamente, ela tinha algo a dizer.
Vendo que Leo já tinha uma pista, Ana decidiu não se fazer de difícil. - Então, é assim... Amanhã é domingo, você poderia me acompanhar em casa?
Leo franziu as sobrancelhas, observando Ana por um momento. Se ele se lembrava corretamente, aquela casa, a qual ela se referia, não era o lugar que quase a matou, deixando-a ferida e quase congelada no porão?
Ele não tinha uma boa impressão daqueles que viviam lá.
- Qual é o valor de eu ir à sua casa, hein? Se não houver mais nada, você pode ir.
Leo falou friamente, efetivamente recusando.
Ana, vendo sua recusa, apertou os lábios, um pouco ansiosa.