Leo mandou alguém segurar o guarda-chuva, estendeu a mão para ajudar Ana a se levantar. Mas ela continuava imóvel, abraçada aos joelhos, e Leo não ousava usar a força, temendo provocar uma reação de Ana que poderia machucá-la. No entanto, Ana estava gelada. Deixá-la continuar assim não era uma opção.
Leo estava indescritivelmente frustrado, mas ainda assim, ele engoliu seu temperamento e tentou persuadir a mulher teimosa à sua frente com delicadeza:
- Ana, o que aconteceu? Levante-se primeiro. Você está tão fria. Se continuar assim, você vai pegar um resfriado!
Ana ouviu alguém falando, mas sua mente estava em branco e ela não sabia como responder. Por isso, ela apenas levantou o rosto, atordoada, e olhou para Leo, sem responder a suas palavras.
Vendo essa reação de Ana, a irritação do homem aumentou ainda mais. Embora seu olhar estivesse sobre ele, ela parecia vazia e desinteressada, como se não percebesse sua existência.
Ele nunca tinha visto Ana assim, e mesmo sendo um homem que já