Ana ficou de pé ao lado, observando o médico cuidar do ferimento.
O médico examinou e constatou que, embora o ferimento parecesse horrível, com sangue e carne embaçados, felizmente não era profundo. Com um bom curativo e alguns dias de repouso, estaria tudo bem, sem necessidade de procedimentos mais complexos.
Após limpar cuidadosamente os vestígios de sangue ao redor, o médico aplicou álcool no ferimento para desinfetá-lo.
Enquanto se preparava para enfaixar Leo, ele deu uma olhada nele, como se sua atenção estivesse voltada para a mulher ali presente, como se ele não fosse a pessoa sendo cuidada.
Considerando a forma como esse homem se comportou desde que chegaram à clínica, o médico sentiu pena dele e falou baixinho:
- Rapaz, o que está acontecendo entre você e essa moça? Ela foi responsável pelos seus ferimentos?
O médico estava acostumado com as reviravoltas da vida, e seu instinto dizia que algo ali não era normal.
Leo sorriu amargamente:
- Eu devo a ela, eu mereço isso.
Ao ver