Ana se encontrava imersa em pensamentos. Um tanto irritada, deu um beliscão na cintura de Leo. O homem adormecido apenas franziu a testa, sem despertar. Ao observá-lo dormindo tão profundamente, Ana não pôde deixar de revirar os olhos.
Refletindo por um momento, colocou a mão livre de Leo sobre sua barriga com delicadeza. A pele do homem ainda emanava calor, uma sensação reconfortante que a envolvia. Afinal, ele possuía uma utilidade, pois era o pai biológico do filho que crescia em seu ventre. Talvez, ter mais proximidade agora compensasse a impossibilidade de proporcionar a seu filho uma família completa.
Com esse pensamento em mente, Ana aninhou-se ainda mais junto a ele, sem fazer qualquer movimento. Aos poucos, o sono chegou e ela mergulhou em um profundo sono.
...
No dia seguinte, Ana acordou, com a luz do sol entrando no quarto. Quando abriu os olhos, viu Leo ao seu lado. Ele parecia ter bebido muito na noite anterior e ainda estava dormindo.
Ana não pôde deixar de suspirar. Ela