Capítulo 115
Enquanto falava, Ana sentiu um olhar gélido e inquisidor cair sobre ela, pousando finalmente em sua barriga. Ali, estava o filho dela e de Paulo. A intensidade do olhar de Leo era tão afiada que fez Ana estremecer involuntariamente.

- Se você não se importa em tratar suas feridas, então está claro que não valoriza muito a sua saúde. Imagino que o bastardo que você carrega em seu ventre também não deve viver por muito tempo. Sendo assim, farei o papel de bom samaritano e me livrarei deste fardo para você...

Enquanto falava, Leo pegou o celular, pronto para ligar para o médico. Ao vê-lo, Ana, apavorada, sentou-se rapidamente na cama.

- Não! Você prometeu que não faria isso!

Leo olhou para ela friamente, segurando o celular. - Desde quando você tem o direito de negociar comigo?

Um calafrio agudo e gelado percorreu a espinha delicada de Ana. A maneira friamente indiferente como ele, Leo, falava sobre a possibilidade de abortar a pequena vida pulsante em seu ventre era tão casual, tão desc
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