Você estava linda essa noite.
No dia seguinte acordo com a claridade do quarto. Meus olhos sonolentos procuram o relógio. Nove horas. Nessa hora ouço uma batidinha de leve na porta.
Rashid costuma entrar, ele não bate para entrar. Com certeza é Zilá com alguma mensagem do patrão.
—Entre.
—Marḥaba! (Bom dia)
—Marḥaba!
—O patrão está preocupado com você. Ele te espera para o café da manhã.
Com certeza o primo dele, aquele idiota, foi embora.
—Oh, que amor! —Ironizei. —Diga a ele que vou tomar café no quarto. Que não me sinto bem.
Zilá me olha desconfiada:
—Não está grávida, está?
—Allah! Não!
—Então por que todos esses dias ficou no quarto indisposta?
Zilá não sabia do terço a metade.
—Peguei uma virose. Rashid não falou?
—Falou. —Ela diz observando meu rosto. —Mas eu não acreditei.
Quando ela sai, levanto-me preguiçosamente e vou até o banheiro. O reflexo do espelho mostra um rosto triste, mas meu olhar tem aquele brilho resoluto de valorização. Eu preciso ser forte. Não cair nas teias da sedução de Rashid. Ele pre