— Eu vim procurar você.
— Eu não tenho nada a falar com você!
— Nada a falar? — Esperança mastigou essas palavras, levantou a mão e tirou os óculos de sol do rosto, soltando uma leve risada. — Marília, você realmente não tem nada para me dizer?
Marília respondeu com frieza:
— Se você não vai comprar nada, não nos atrapalhe com nosso negócio!
— Eu soube que seu namorado é médico!
Esperança de repente mudou o rumo da conversa.
Marília ficou surpresa.
Esperança olhou para o rosto bonito e delicado à sua frente, se lembrando de quando ela mesma havia pedido para Marília entregar uma carta de amor a Leandro, e como Marília costumava desabafar sobre as falhas de Leandro, além de chamá-lo de "tio".
Esperança sentia inveja de Marília, mas também tinha ciúme dela.
Não era por causa de sua boa família, mas porque ela podia ir até Leandro a qualquer hora, em qualquer lugar.
Enquanto ela, Esperança, mal conseguia ter um vislumbre dele.
"Um homem tão brilhante e bem-sucedido