Leandro também tinha pensamentos inconfessáveis sobre Marília; caso contrário, não teria permitido que ela comprasse duas garrafas de cerveja.
Se ela estivesse dormindo, provavelmente ele não faria nada, mas ela, por sorte ou por azar, acordou.
Ele inconscientemente olhou para baixo. A alça do vestido já havia escorregado do ombro... Através do tecido fino, era possível ver claramente.
O aroma suave do sabonete da garota ainda pairava no ar; ela tinha acabado de tomar banho.
Era como um ovo descascado, pronto para ser saboreado.
Leandro fechou os olhos, tentando acalmar a mente e puxou o braço dela para baixo.
— Você está bêbada.
— Eu não estou bêbada! — Marília apertou com mais força o pescoço do homem, sorrindo vitoriosamente para ele. — Mesmo que você não admita, eu sei que foi você quem veio me buscar. Elas disseram que você não ia a esse tipo de festa, mas você veio hoje à noite, ficou um pouco e depois foi embora, me trazendo de volta!
Leandro olhou para o rosto d