Serafina olhou para a tela do celular que se apagava. Virou o copo e bebeu o resto da bebida de uma vez. Depois tentou se servir de mais um pouco, mas a garrafa já estava vazia.
— Mais uma.
Ela não ouviu resposta e fez outra ligação.
Dessa vez, no entanto, a voz fria e mecânica de uma mulher saiu do telefone:
— Desculpe, o número para o qual você ligou está desligado. Por favor, tente novamente mais tarde...
— Ele desligou o celular... Ele realmente não gosta de mim. Você estava certo. Aos olhos dele, eu nem chego a ser uma amiga.
Ela largou o telefone, pegou a garrafa e tentou servir mais.
Diógenes tomou a garrafa das mãos dela.
— Chega, para de beber. Amanhã você tem que trabalhar.
Ele morava ali perto e sempre passava por lá à noite para relaxar. Naquela noite, por acaso, encontrou Serafina.
Afinal, eram colegas de trabalho, então não podia simplesmente ignorá-la. Um bar não é o lugar mais seguro para uma mulher sozinha.
Serafina olhou para ele com o rosto cheio de lágrimas.
— Ele d