— Não precisa, mãe, eu vou demorar um pouco. Se estiverem com fome, desçam e comam primeiro, eu...
— Que história é essa de a mãe ir comer primeiro e deixar a filha sozinha no quarto? Esse hotel é enorme, você nem vai conseguir se orientar direito. Indo com a gente é melhor, tem alguém guiando. Deixar você sozinha aqui em cima? De jeito nenhum! Eu não fico tranquila!
Madalena, não importava o que a filha dissesse, não aceitava deixá-la sozinha.
Marília estava com dor de cabeça.
— Então a senhora e a madrinha me esperem só um instante. Assim que eu terminar de me arrumar, saio.
— Está bem, se arrume com calma. Assim que estiver pronta, descemos juntas para o café.
Depois de desligar o telefone, Marília viu que Leandro já estava vestido, parado ao lado da cama, olhando fixamente para ela. Com voz fria, ela disse:
— Leandro, vire o rosto para o outro lado!
Leandro encarou a raiva dela, pegou um cigarro e o isqueiro, acendeu-o e foi se sentar de costas para ela no sofá.
Ainda bem que, depo