Marília, ao ouvir essas palavras, imediatamente balançou a cabeça e tentou explicar:
— Eu não sinto pena de você, sei que não foi culpa sua...
— Chega! Vá embora!
Antes que ela pudesse dizer algo, Cipriano puxou sua mão com força, levantando-a e arrastando-a para fora do quarto.
— Eu não sinto pena de você, Cipriano, eu...
Sem deixar que ela terminasse a frase, ele a empurrou para fora e bateu a porta com força.
...
Após voltar para o quarto, Cipriano se sentou, completamente derrotado. O toque da campainha ecoou por um bom tempo, mas ele fingiu que não ouviu.
Não sabia quanto tempo havia passado, mas o som do lado de fora finalmente cessou.
Ele se reclinou no sofá e olhou para o teto, enquanto o sentimento de desgosto pela vida voltava a dominá-lo. Seu olhar, sem querer, se desviou para a bolsa que estava ao lado.
"Era a bolsa de Mimi. Ela não a levou. Como ela teria ido embora, então?"
Cipriano franziu a testa e pegou a bolsa. Algo lhe veio à mente, então ele abriu a bolsa, encontrou