Capítulo 599
Marília, ao ouvir essas palavras, imediatamente balançou a cabeça e tentou explicar:

— Eu não sinto pena de você, sei que não foi culpa sua...

— Chega! Vá embora!

Antes que ela pudesse dizer algo, Cipriano puxou sua mão com força, levantando-a e arrastando-a para fora do quarto.

— Eu não sinto pena de você, Cipriano, eu...

Sem deixar que ela terminasse a frase, ele a empurrou para fora e bateu a porta com força.

...

Após voltar para o quarto, Cipriano se sentou, completamente derrotado. O toque da campainha ecoou por um bom tempo, mas ele fingiu que não ouviu.

Não sabia quanto tempo havia passado, mas o som do lado de fora finalmente cessou.

Ele se reclinou no sofá e olhou para o teto, enquanto o sentimento de desgosto pela vida voltava a dominá-lo. Seu olhar, sem querer, se desviou para a bolsa que estava ao lado.

"Era a bolsa de Mimi. Ela não a levou. Como ela teria ido embora, então?"

Cipriano franziu a testa e pegou a bolsa. Algo lhe veio à mente, então ele abriu a bolsa, encontrou
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