Ela tinha vindo hoje justamente para fazer um teste: se esse Cipriano mostrasse o mínimo sinal de intenções duvidosas ou de falta de firmeza, ela seria completamente contra o casamento da filha com ele.
Mesmo que tivesse que recorrer a meios mais duros, separaria os dois.
Mas Cipriano sequer olhou o cheque que ela lhe entregou, nem leu o contrato que poderia levá-lo à falência. Apenas assinou, sem hesitar.
Isso fez com que Madalena, por mais dura que fosse, não conseguisse manter-se implacável.
Assim que entrou no carro, Tainá perguntou:
— Sra. Madalena, a senhora está mesmo de acordo com a Srta. Marília ficar com ele?
O motorista deu partida, e Madalena olhou pelo retrovisor. Ele ainda estava parado lá, no mesmo lugar. Nas duas vezes em que o encontrou, ela conseguiu perceber o quanto aquele rapaz se importava com Mimi.
Comparado a Leandro, Cipriano realmente parecia ser muito mais adequado para ela.
Madalena desviou o olhar, com a expressão tranquila:
— Quem vai viver esse casamento