Assim que as palavras da Sra. Beatriz caíram, vários olhares se concentraram nas mãos de Marília.
As mãos de Marília estavam entrelaçadas com as de Cipriano, e ela já não podia escondê-las a tempo.
Madalena, ao ver o anel de diamante no dedo anelar da filha, sentiu o sangue ferver de raiva.
— Mimi...
— Estou com fome, Madalena, você e a Mimi podem conversar em algum lugar. Vamos entrar primeiro e pedir os pratos.
Larissa falou, e logo se dirigiu para a sala reservada. A Sra. Beatriz, que queria ficar para ver a cena, pensou em acompanhar, mas a Sra. Martins seguiu Larissa para dentro, e ela não quis ficar sozinha.
Acabou indo atrás.
Quando a porta do reservado se fechou, restaram apenas eles no corredor. Madalena estava prestes a falar, mas Cipriano tomou a palavra primeiro:
— Tia, vamos para dentro conversar.
No corredor, pessoas passavam de vez em quando; não era um lugar para conversas.
Madalena, naquele momento, já não tinha mais vontade de comer.
— Mimi, vem comigo. — Andando algu