Cipriano havia reservado uma sala privativa, com excelente privacidade.
Quando Marília chegou, ele ainda não estava lá.
Ela se sentou primeiro, colocando a bolsa ao lado.
O garçom trouxe-lhe alguns petiscos refinados.
Ela comia enquanto esperava que ele chegasse.
Após mais de uma hora de espera, o céu lá fora estava coberto por uma camada alaranjada, lembrando o tom das escamas de peixe.
A porta da sala só foi aberta então.
Cipriano entrou, pedindo desculpas:
— Você esperou muito, não é?
Marília sorriu, respondendo:
— A vista aqui é muito boa, e tem comida. Esperar por você foi até prazeroso.
Comparado a estar no hospital, ela preferia muito mais estar ali.
Cipriano imediatamente chamou o garçom para fazer o pedido.
Com Cipriano, Marília geralmente só se preocupava em comer, então apoiou o queixo e continuou apreciando a vista do rio lá fora.
Depois de fazer o pedido, Cipriano olhou para ela, encantado com seu jeito delicado e sereno, e ficou alguns segundos admirando-a, sem piscar.
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