O médico apontou para o recipiente ao lado.
Marília viu a grande quantidade de sangue dentro dele, e sua cor ficou ligeiramente pálida enquanto olhava para Leandro.
Ele estava sentado na beira da cama, com a cabeça baixa, o tronco nu, e uma nova faixa na cintura. A parte de baixo estava vestida com calças sociais, e ao lado estava sua camisa que ele havia tirado.
Essa roupa não era o uniforme de paciente do hospital.
Adalberto também havia mencionado que ele tinha sequelas.
Ela havia instruído para que ele ficasse no hospital e se recuperasse bem, mas por que ele tinha saído de novo?
Marília estava muito irritada.
— Cuide bem dele, não o deixe sair por aí. Se a ferida piorar assim de novo, não venha me procurar. Troquem de hospital, se for o caso.
O médico saiu acompanhado da enfermeira.
Marília pensou em fechar a porta do quarto do hospital.
— Para onde você vai?
A voz profunda do homem soou atrás dela.
— Vou fechar a porta. — Ela fechou a porta e se virou de volta, olhando para o hom