Marília apenas disse isso brincando e não esperava que Cipriano falasse tanto.
— Na verdade, eu não me importo que você faça par romântico, isso é parte do seu trabalho.
— Mas eu não gosto, agora eu tenho namorada.
Embora Marília tenha dito que não se importava, ouvir que ele se preocupava com ela a fez sentir-se bem.
No entanto, ela ainda disse:
— Eu não vou ficar fazendo cenas de ciúmes sem motivo. Você não precisa ter medo de me irritar, desde que não faça nada inapropriado, não vou ficar brava com você. — Marília enfatizou, séria. — Eu sou uma pessoa compreensiva.
Cipriano assentiu com a cabeça.
Os dois ficaram se olhando, sem saber o que dizer por alguns instantes.
— Melhor você voltar logo. Hoje, você deve ter deixado muito trabalho acumulado por causa do nosso encontro. Não deixe o Saulo se preocupar demais.
— Eu vou esperar você subir antes de ir.
Marília acenou com a cabeça e se virou para entrar.
Depois de caminhar alguns passos, ela parou, virou-se e os dois se olharam. O ga