Leandro imediatamente apagou o cigarro e se aproximou dela, entregando o recipiente térmico que segurava.
Marília saiu sem demonstrar nenhuma expressão e fechou a porta atrás de si.
Ela não lhe deu atenção e levantou a perna, indo em direção ao elevador.
Mas Leandro a agarrou pelo braço.
Marília virou a cabeça e o olhou com um olhar frio.
O homem engoliu em seco e, com a voz rouca e profunda, disse:
— Coma primeiro.
— Solte minha mão.
Dessa vez, ele rapidamente soltou o aperto em seu braço.
Marília olhou para o rosto dele, lembrando-se da última vez que ele a agredira, o que fez sua raiva crescer ainda mais.
Ela se virou para encará-lo, com os olhos gelados e uma expressão de extremo desgosto.
— Leandro, você disse que queria reatar nosso casamento. Eu realmente disse que consideraria lhe dar uma chance, mas agora posso te dizer claramente, que não vou me reconciliar com você.
O homem apertou as sobrancelhas, com os lábios finos comprimidos numa linha reta.
Marília, controlando a raiva