O telefone foi discado, mas logo foi desligado.
Leandro estava com o semblante fechado. Quis ligar novamente, mas, sabendo que ela não atenderia, discou para outro número.
— Me diga onde está a Marília agora?
Em menos de dez minutos, o telefone de Miguel tocou.
Leandro apagou o cigarro que segurava, entrou no carro e dirigiu até o bairro onde Marília morava, estacionando o veículo embaixo do prédio em que ela residia.
Ele desceu do carro e subiu. Quando a porta do elevador se abriu, duas pessoas saíram de dentro. Uma delas usava boné e máscara e passou ao lado dele.
Leandro ficou parado na entrada do elevador, os olhos estreitados, observando aquela figura que se afastava, com a sensação de que a pessoa lhe parecia familiar.
...
Marília respondeu à mensagem no grupo e estava prestes a guardar a mesa quando o som da campainha a interrompeu.
Achando que era Cipriano voltando, ela largou o celular e foi até a porta. Quando a abriu, deparou-se com Leandro, e o sorriso em seu rosto desapare