— Por que tenho que fazer isso sozinha?! — Scar resmunga, lançando um olhar fulminante para Silco.
Sentado no sofá de forma casual, com as pernas cruzadas, Silco olha para Scar por cima dos papéis que lê, divertido. Há pouco tempo, a garota chorava em seus braços, e agora ela está como um gatinho com o rabo pisado.
— Eu posso mandar o Arthur! — Scar faz beicinho.
— Se você conseguir dar ordens a ele... — Silco responde quase suavemente, mas a risada em sua voz é bem evidente.
Scar revira os olhos.
— Eu só... Eu... — Scar fala apressada, mexendo-se impacientemente. — Você já desistiu da empresa do Sebastian, então por que está tornando esse último passo tão difícil para mim?!
— Desculpe, eu não sabia que entregar um cartão em um prédio de escritório chique, com um motorista à sua disposição o tempo todo, seria uma tarefa horrível. — Silco responde, ainda com aquele sorriso irritante.
— VOCÊ SABE que não é disso que estou falando! — Scar grita, irritada. Se antes ela se sentira gr