— Mãe, não me mate!
Marília acordou, suando bastante, e ficou estática por um bom tempo. Sentou-se na cama e, com as mãos tremendo, procurou acender a luz sobre o armário. Quando a luz acendeu, ela finalmente conseguiu distinguir o quarto.
Era um hotel.
Era mais um pesadelo.
Marília tocou o pescoço, sentindo uma dor intensa, e sua garganta também doía.
Ela imediatamente desceu da cama, pegou uma garrafa de água mineral, abriu a tampa e bebeu grandes goles, aliviando gradualmente a dor e a sensação de pânico.
O quarto estava vazio, só havia ela ali.
Marília acendeu a lâmpada do teto, e a luz forte fez com que seu corpo começasse a esquentar novamente.
Olhou o celular para checar a hora; eram apenas quatro horas da manhã.
Ela não ousou mais dormir.
Ainda segurando a garrafa de água, ficou sentada, perdida, por um tempo, até que pegou o roteiro e continuou a ler.
...
Nos dias seguintes, Leandro não a procurou, não ligou nem enviou mensagens.
Marília voltou ao trabalho na loja, pois não co