Marília colocou o celular de lado e começou a passar loção no corpo.
De repente, a porta do quarto foi aberta por alguém do lado de fora. Ela se assustou e, por reflexo, levantou a cabeça, vendo o homem parado na entrada.
Imediatamente, largou o que tinha nas mãos e puxou o roupão para se cobrir.
Ela tinha o hábito de aplicar a loção usando o roupão e só depois vestir o pijama. Jamais imaginou que ele apareceria naquele horário e abrisse a porta.
Ao perceber que o homem não se mexia e que o olhar dele era intenso demais para ser ignorado, Marília se sentiu incomodada. Ela sabia o quanto aquele homem nutria um desejo forte.
Com o rosto corado, Marília ergueu os olhos e perguntou em voz baixa:
— Aconteceu alguma coisa?
Leandro observava o rostinho delicado e tímido dela e se lembrou da pele alva que viu ao abrir a porta. Engoliu em seco, sem responder, e deu um passo para dentro, fechando a porta atrás de si enquanto caminhava em direção a ela.
Marília olhou para o rosto dele, para os ol