Daphine Jones, uma jovem de 17 anos, inicia uma nova fase na universidade onde conhece e se apaixona por Ethan Baker. No entanto, um surto misterioso interrompe sua felicidade, fazendo-a desaparecer e perder a memória. Ethan a ajuda a se recuperar, revelando a verdadeira natureza de Daphine, que luta para controlar seu lado sombrio. Anos depois, Daphine tenta viver uma vida normal, namorando Caleb Miller, um CEO bem-sucedido. Mas seu passado retorna, ameaçando sua nova vida. Agora, Daphine deve enfrentar seu verdadeiro eu e decidir entre seu primeiro amor, Ethan, e sua nova vida com Caleb.
Ler maisDESCONTROLE – metamorfose
Daphine Jones estava em um dos pubs mais badalados de Londres, o famoso Princess Victoria, conhecido por sua atmosfera vibrante e clientela eclética. Naquela noite, ela estava acompanhada por seu novo namorado, Caleb Miller, além de estar cercada por membros da família dele. A irmã mais nova de Caleb, Charlote, estava presente com seu namorado, Brian, enquanto a irmã mais velha, Clara, havia trazido seu noivo, Zack.
O grupo estava desfrutando da noite, aproveitando a música, as conversas e as bebidas oferecidas pelo pub. A animação era palpável, mas nenhum deles havia se embriagado, apesar de terem bebido o suficiente para se sentirem alegres e relaxados. À medida que a noite avançava, decidiram que era hora de partir. Passava das duas horas da madrugada quando o grupo começou a se despedir.
Caleb, que estava apenas em seu segundo encontro com Daphine, sentia uma atração intensa por ela e estava ansioso para ter um momento a sós com a jovem. A química entre os dois era inegável, e a expectativa de um tempo juntos aumentava a cada minuto. Caleb, ansioso para ficar sozinha com Daphine disse:
— Estamos de saída.
Depois das despedidas emocionadas e calorosas de suas irmãs, Caleb e Daphine se dirigiram para o bairro de Chelsea, uma área sofisticada de Londres.
Eles seguiram direto para o casarão que Caleb possuía, um local imponente que prometia privacidade e um ambiente perfeito para que os dois pudessem se conhecer melhor sem interrupções. A excitação da noite parecia apenas um prelúdio para o que estava por vir, com Caleb e Daphine prontos para explorar a crescente conexão entre eles em um ambiente mais íntimo e reservado.
Os dois pareciam extremamente ansiosos enquanto o carro seguia pela rodovia. Caleb, sentindo a tensão no ar e querendo amenizar o clima, decidiu quebrar o silêncio:
— Quero te levar a um lugar antes de te deixar em casa — disse ele, tentando soar casual.
Daphine, percebendo a tentativa de Caleb de mudar o ambiente tenso, sorriu maliciosamente. Sua mente fervilhava com pensamentos obscenos, e ela desejava levar desesperadamente a relação deles a um nível mais íntimo naquela noite. A sugestão de Caleb apenas aumentava sua expectativa e desejo, tornando cada momento juntos mais carregado de antecipação e eletricidade.
Assim que o carro parou em frente ao imponente casarão, Caleb lançou um sorriso para Daphine e disse:
— É aqui que me escondo da agitação do dia.
O casarão era grandioso, com uma fachada imponente que exalava luxo e exclusividade. Eles saíram do carro e atravessaram o hall de entrada, um espaço vasto e elegantemente decorado, com lustres cintilantes e obras de arte nas paredes. Sem esperar que Caleb dissesse mais alguma coisa, Daphine avançou e o beijou de forma selvagem, segurando seu lábio inferior com os dentes. A intensidade do beijo fez Caleb estremecer, sentindo seu sangue ferver nas veias.
No entanto, a presença do mordomo interrompeu o momento. O homem, com uma postura impecável, observava a cena. Caleb olhou para ele e disse:
— Alfred, eu não quero ser incomodado.
O mordomo, um homem de meia-idade com uma expressão séria, consentiu com a cabeça e saiu em passos largos, desaparecendo pelo corredor. Assim que Alfred se afastou, Caleb não perdeu tempo. Segurou Daphine pela cintura e a puxou para perto de si, envolvendo sua boca com um beijo profundo.
Daphine estava eufórica, sentindo todos os músculos do seu corpo enrijecerem de excitação. Ela segurou Caleb pela nuca, intensificando o beijo, enquanto seus corpos se moviam com urgência. À medida que caminhavam pelo corredor, tropeçavam em móveis e objetos, arrancando suas roupas com uma ferocidade desenfreada.
Movida pelo desejo, Daphine empurrou Caleb contra a parede, fazendo-o sentir uma dor momentânea nas costas. Sem perder tempo, Caleb tirou suas calças, e ambos ficaram nus. Daphine deslizou para baixo, seus olhos ardendo de desejo enquanto se aproximava do membro pulsante de Caleb. Com uma vontade avassaladora, ela começou a devorar seu membro com a boca, seus movimentos intensos e vorazes. Caleb soltou um gemido alto, seu corpo reagindo instantaneamente à sensação da língua e da boca de Daphine o sugando com fervor.
— Porra! — Caleb estremeceu, seus músculos tensionados e o prazer evidente em sua expressão. — Assim eu vou gozar na sua boca.
A paixão entre os dois era palpável. Cada toque e movimento estava carregado de desejo e urgência, uma entrega total àquele momento de pura intensidade. Daphine sorriu maliciosamente, subindo pelo corpo dele com a língua. Quando olhou para Caleb, ele estava ofegante, mas um sorriso largo e satisfeito iluminava seu rosto.
— Eu quero você dentro de mim agora — ordenou Daphine, sua voz firme e cheia de desejo.
Caleb não perdeu tempo. Segurou-a pela cintura, mudando de posição e encostando Daphine na parede. Com suas pernas abertas, Daphine permitiu que o membro enrijecido de Caleb a penetrasse profundamente. Ele começou a se mover num lento movimento, suas mãos firmemente segurando sua cintura. Daphine, querendo intensificar o momento, apoiou as mãos nos ombros dele e aumentou o ritmo. Ela arqueou seu corpo para trás, sentindo o membro de Caleb se encaixar perfeitamente. Ela soltou um grito de prazer, seu sangue borbulhando em suas veias enquanto aumentava a velocidade, movendo-se rapidamente, sentindo cada investida com intensidade crescente.
No entanto, enquanto as vibrações de prazer dominavam seu corpo, Daphine sentiu uma leve tontura. Suas vistas escureceram momentaneamente e suas pernas começaram a tremer. Ela estremeceu, reconhecendo os sinais alarmantes que seu corpo dava. Num movimento rápido, sem ao menos alcançar o clímax, ela saiu dos braços de Caleb. Pegou seu vestido, cobrindo o corpo desajeitadamente, e saiu correndo. Enquanto corria, uma dor aguda irradiava pela sua espinha. Parou por alguns segundos para recuperar o fôlego e ouviu a voz preocupada de Caleb.
— Daphine, espera. O que aconteceu?
Percebendo a gravidade da situação, Daphine não esperou mais. Abriu a porta e correu o mais rápido que pôde. Ao lado do casarão, a área era cercada por árvores e uma densa floresta. Ela se encostou em uma árvore, tentando controlar a respiração, mas a dor aumentou a ponto de fazê-la cair no chão, contorcendo-se de dor. Segundos depois, ela estava correndo pela densa floresta, sentindo o vento frio percorrendo seus pelos vibrantes, uma maravilhosa sensação de liberdade misturando-se à preocupação e desespero que sentiu há segundos atrás.
Caleb, preocupado e desesperado, rapidamente pegou suas calças do chão e as vestiu. Em seguida, correu para fora, em busca de Daphine. Ao atravessar a porta, o ar gélido da madrugada fez seu corpo estremecer. Ele deu alguns passos adiante, mas a intensidade do frio o fez recuar. Determinado a encontrar Daphine, Caleb chamou pelo mordomo. Em poucos minutos, seus seguranças estavam do lado de fora da casa, espalhados pela propriedade, procurando por ela.
Alguns minutos depois, dois dos seguranças regressaram. Um deles segurava o vestido de Daphine nas mãos. Com uma expressão grave, ele olhou para o rosto preocupado de Caleb e disse:
— Não encontramos nada, senhor. Somente esta roupa.
O outro segurança completou:
— Está um frio horrível lá fora. Eu não creio que ela sobreviva.
O semblante de Caleb mudou imediatamente, uma mistura de irritação e medo tomando conta de sua expressão.
— Saiam todos daqui. Agora! — esbravejou ele.
Os seguranças, obedientemente, deixaram o vestido de Daphine no sofá e saíram da sala, deixando Caleb sozinho com seus pensamentos. Ele estava em um turbilhão de emoções, incapaz de compreender completamente o que havia acabado de acontecer. Sentado ali, sua mente corria com mil pensamentos, tentando entender se aquilo não havia passado de um terrível pesadelo.
Enquanto tentava processar os eventos da noite, a realidade da situação o atingia com força. O desaparecimento repentino de Daphine, o frio intenso lá fora, e o vestido dela deixado para trás, tudo indicava que algo muito sério havia acontecido. Caleb, tomado por um medo profundo e uma crescente frustração, sabia que precisava descobrir o que havia acontecido com Daphine e trazê-la de volta em segurança.
O silêncio que se seguiu às palavras de Aurora parecia ser mais do que apenas a ausência de som; era como se o tempo tivesse parado. Cada pessoa presente no círculo — lobos e bruxas, alfas e subordinados — estava imersa em uma sensação de suspensão, como se o universo esperasse para testemunhar o desenrolar daquele momento. A aura que emanava de Aurora era poderosa e pacificadora, como se ela estivesse ali para dissolver o peso das feridas antigas que carregavam.O Supremo, no entanto, era quem parecia mais afetado. Sua expressão, que momentos antes exalava raiva e incredulidade, começou a mudar. A dureza que normalmente marcava suas feições deu lugar a algo mais suave, mais vulnerável. Ele olhou para Aurora como se estivesse vendo um fantasma, mas um fantasma que carregava consigo todas as emoções que ele havia enterrado: amor, saudade e arrependimento.Enquanto ele a observava, flashes de memória o invadiam. Ele lembrou-se de Aurora como era antes — jovem, cheia de vida, uma mulher q
Enquanto lutava para se levantar, ouviu outro pensamento dele, ainda mais claro que o anterior: "Ela não sabe do que é capaz. Talvez nunca descubra."Daphine respirou fundo, tentando se concentrar.— Eu preciso pensar. Não posso vencê-lo com força ou velocidade. Mas talvez... com estratégia. Pensou ela. Ela começou a observar os movimentos do Supremo com mais atenção. Cada golpe, cada desvio, cada passo que ele dava parecia seguir um padrão, como se ele estivesse dançando uma coreografia ensaiada. E então, uma ideia começou a surgir. "Se eu conseguir antecipar os movimentos dele... talvez eu tenha uma chance."Com isso em mente, Daphine levantou-se novamente, seus olhos fixos no Supremo. Ela sabia que estava em desvantagem, mas também sabia que precisava acreditar em si mesma. O círculo ao redor deles estava silencioso, os espectadores observando com expectativa. — Está pronta para tentar de novo? — Perguntou o Supremo, com um sorriso desafiador. Daphine estreitou os olhos. — Es
O Supremo deu um passo para o lado, indicando o caminho com um gesto firme. Daphine hesitou por um instante antes de começar a caminhar, cada passo pesado com a consciência da situação que ela mesma havia criado. Seus pensamentos estavam em turbilhão. Ela tentou manter a compostura, mas o peso das palavras que havia ouvido e do momento que se desenrolava era quase insuportável.— Eu realmente o desafiei? Como cheguei a este ponto? Pensou.Daphine sabia que não havia mais volta.O Supremo, sempre imponente, caminhava logo atrás dela, suas botas batendo no chão de pedra com um som surdo e ameaçador. Sua presença parecia encher o espaço, como se a própria atmosfera ao redor dele estivesse sob seu controle. Ele não disse nada, mas Daphine podia sentir o peso de seus olhos em suas costas.Quando chegaram ao lado de fora, o cenário já estava preparado. O círculo de lobos formava uma barreira quase impenetrável. Eles estavam organizados, seus olhares focados nos dois que haviam acabado de sa
O silêncio no salão era quase insuportável, como se o ar tivesse sido drenado. Cada movimento parecia pesar, cada respiração era um esforço. Derick, o Supremo, manteve seus olhos fixos em Daphine, seu olhar perfurante, como se tentasse enxergar através dela, à procura de uma fraqueza. Mas não havia nada. Apenas a chama de uma determinação que ela mesma não sabia que possuía até aquele momento.Finalmente, Derick deu um passo para trás, cruzando os braços sobre seu peito largo. Ele parecia ainda maior sob a luz tremeluzente do salão, seus dois metros de altura e físico imponente projetando uma sombra que quase engolia a figura de Daphine. As cicatrizes que adornavam seu corpo eram testemunhas silenciosas de batalhas passadas, de desafios vencidos, de uma liderança forjada na força e na violência.Daphine sustentou o olhar por alguns instantes antes de sentir as pernas ameaçarem ceder. A presença dele era esmagadora, mas, em um instante de clareza, as palavras de sua mãe ecoaram em sua
Daphine permaneceu firme no centro do salão, seus olhos cravados no Supremo como lâminas afiadas, desafiando-o a manter o controle que ele tão orgulhosamente exibia. Sua voz saiu firme, mas carregada de tensão, como uma corda prestes a se romper.— Como você conheceu a minha mãe? — Sua pergunta ressoou pelo salão, arrancando olhares curiosos e surpresos dos alfas ao redor. Ela respirou fundo antes de continuar. — E não quero ouvir a mesma história que você contou antes. Quero a verdade.O Supremo, Derick, manteve a postura, mas algo em sua expressão mudou. O leve estreitar de seus olhos denunciava que ele sabia exatamente o que ela estava insinuando. Ele caminhou lentamente até uma das cadeiras da mesa central e sentou-se, cruzando as mãos sobre o joelho. Observava Daphine com uma mistura de cautela e análise, como um predador que estudava os movimentos de sua presa.— Daphine... — começou ele, sua voz tão suave que parecia quase carinhosa. — Há coisas no passado que podem não ser fác
Assim que o carro estacionou diante do castelo, a tensão no ar era palpável. Daphine foi a primeira a sair do veículo, seus passos decididos. Caleb a seguiu, com o semblante mais reservado, enquanto Duck permaneceu no carro por alguns instantes, observando com cautela o que estava por vir.Alexander, já esperando na entrada, caminhou até eles. Seu rosto exibia uma expressão que misturava alívio e expectativa. Ele estendeu a mão e pousou-a no ombro de Caleb, um gesto de acolhimento.— Bem-vindo de volta, Caleb — disse Alexander, sua voz firme, mas cordial.Caleb, no entanto, afastou-se ligeiramente, seus olhos fixando-se nos de Alexander.— Eu não fugi, se foi isso que pensou — respondeu ele, com um tom defensivo. — Eu só precisava de um tempo. Muita coisa aconteceu nos últimos dias, e eu precisava processar tudo.Alexander manteve a mão no ar por um momento, antes de deixá-la cair ao lado do corpo. Ele deu um pequeno suspiro e balançou a cabeça.— Tudo bem, Caleb. Não estou aqui para
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