O sol de Al-Qadar caía pesado, pintando a pista de ouro e calor. O jatinho deslizou suavemente até parar diante do terminal exclusivo da família real. Pelas janelas, Isabela pôde ver o movimento: câmeras, repórteres, seguranças alinhados, curiosos e até alguns diplomatas que aguardavam outras chegadas.
O aviso de desembarque soou, mas Zayn não se apressou. Ainda segurava a mão dela sobre o joelho, os dedos entrelaçados, como se quisesse prolongar cada segundo antes de abrir a porta para o mundo.
— Pronta, Amalî? — ele perguntou, o olhar firme e um sorriso que carregava mais promessas do que palavras.
— Contanto que seja ao seu lado… — ela respondeu, sentindo o coração acelerar.
Ele inclinou-se e a beijou com calma, ignorando qualquer protocolo, antes de se levantar e puxá-la para perto. Quando a porta se abriu e a escada foi posicionada, a claridade e o calor entraram como um convite inevitável.
Zayn desceu primeiro, mas, em vez de caminhar sozinho, virou-se e estendeu a mão para ela.