O céu estava de um azul quase irreal quando o iate deslizou pelas águas serenas. A brisa salgada do mar brincava com os cabelos de Alicia enquanto ela se inclinava sobre a borda da embarcação, com Pietro seguro em seus braços, rindo com o vento batendo em seu rostinho. O bebê balbuciava sons desconexos, mas felizes, encantado com o movimento das ondas e o brilho do sol refletido na água.

João e Roberto estavam próximos, observando a cena com os olhos cheios de ternura. Desde cedo, os três vinham construindo uma nova forma de amar, de conviver e de compartilhar. O passeio de iate era mais um símbolo silencioso de como as barreiras haviam caído e dado lugar a algo novo, intenso e, acima de tudo, verdadeiro.

A babá os acompanhava com discrição. Já acostumada à dinâmica entre eles, aceitava com naturalidade o amor plural que unia os três adultos. Sabia o quanto cada um deles era essencial na vida de Pietro, e respeitava profundamente a união que formavam. Ela mantinha-se atenta ao pequeno