Mayara
O celular vibra em meu bolso, e meu coração dá um leve salto ao pegar o aparelho e ver o nome de Caíque na tela. Desde o encontro na praça, ele tem mandado mensagens de vez em quando, tentando se aproximar de Gustavo de forma sutil. Respiro fundo antes de abrir a mensagem.
Caíque: Oi. Tudo bem? Como o Gustavo está?
Passo a mão pelos cabelos, exausta. Me ligaram da escola, avisando que Gustavo estava com febre. Fui buscá-lo mais cedo e desde então, estou monitorando e tentando fazer baixar a temperatura, mas nada adianta. Agora, a febre subiu de repente, e ele não está nada bem. Hesito por um instante antes de responder, mas não faria sentido esconder isso dele.
Mayara: Gu está doente. Está com febre e está bem abatido.
A resposta vem quase instantaneamente.
Caíque: Quer que eu vá aí?
Olho para o sofá, onde Gustavo está deitado sob uma manta, os olhos semicerrados, o rostinho pálido. Ele não quer comer, não quer falar muito. Talvez Caíque ter sido presente antes não fizesse dife