Augusto não esperava por aquela repulsa de Isabel na frente do delegado. Que disse.
— A senhora tem certeza que não quer conversar com ele?
— Tenho, senhor delegado, esse sujeito não inspira confiança, ele deveria estar preso.
— Por favor, me dê mais uma chance, prometo que eu vou mudar! Implorou Augusto.
— Já viu uma árvore má produzir frutos bons? Não, você nasceu torto e vai morrer torto, acha que eu não sei o que você fez com o meu filho, humilhava ele chamando de bastardinho. Eu não sabia disso, mas agora estou sabendo seu verme. Delegado eu acho que já disse tudo o que tinha para dizer, não tenho mais estômago para olhar para cara desse sujeito, há mais uma coisa: você tem 24 horas para deixar a minha casa, ou a justiça vai tirar você à força.
— Onde eu vou morar? — perguntou Augusto.
— Aqui, o delegado vai te arrumar um lugarzinho bem quentinho pra você! — Augusto não aceitou ajuda do advogado que se apresentou e foi dispensado porque sugeriu que Augusto assumisse autoria do cr