CAPÍTULO 35
Vicente sentia a sua cabeça girar, e aquelas grades pareciam cobras, ficou atormentado, sentado no chão, no meio da cela com medo.
Anelise não se apressou em ir até lá. Precisou ir até em casa e ainda por cima pegar o carro do seu pai emprestado.
— Eu não demoro, paizinho! Vou apenas resolver um assunto e despachar um pacote, então volto! — disse meias verdades, pois Vicente iria voltar pelo mesmo caminho por onde veio, segundo ela.
— Está bem, filha! — então ela saiu e foi até a delegacia.
Chegando lá o investigador lhe pediu que assinasse alguns papéis.
— Eu não entendo o que querem de mim. O Vicente não pode sair sozinho? Tipo: eu assino o que é necessário e ele vai embora com as próprias pernas?
— Senhora... a situação é séria, e talvez a senhora precise levá-lo para o hospital! Deram uma droga que é alucinógena, pelo que ouvi é chá de cogumelo. Então, ele não pode nem ser interrogado, por sorte esclarecemos as coisas! — Anelis