CAPÍTULO 51
Maria Eduarda Duarte
(Um pouco antes da briga)
O dia foi cansativo, quando cheguei em casa só queria o meu banho e ver o Colt.
“Caramba, como me aproximar? Agora ele está acordado.“
Quando vi que o Maicon havia saído do local onde ele estava, fui até lá. Coloquei uma das camisas dele de mangas compridas e me aproximei, porque normalmente os cachorros conhecem o cheiro do dono, talvez eu tivesse mais chances cheirando a Maicon.
— Colt? Sou eu... lembra de mim? — ele levantou as orelhas e ficou me olhando. Tive medo, mas não demonstrei, segui caminhando e falando — Como você está, amigão do Maicon?
Estiquei a mão, na esperança que ele cheirasse, e deu certo.
Ele parecia curioso com a manga comprida da camisa que passava pelas minhas mãos, ficando soltas pra ele.
— Você não pode levantar, né? Eu roubei algo lá da cozinha pra você, você quer? É um pedacinho de carne, o que acha? — joguei praticamente a carne que estava na outra mão perto dele